quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Metodologia EAD Texto 01: Método Sofista e a EAD

O aparecimento dos Sofistas foi resultado de profunda crise no mundo grego, motivada por circunstâncias internas e externas. Ao se aprofundarem os conhecimentos sobre as civilizações orientais, surgiram novos horizontes e incentivou-se o intercâmbio cultural. Internamente, os regimes aristocráticos desmoronavam por toda a Grécia e cediam lugar à democracia, a qual exigia do cidadão que se manifestasse em praça pública e que estivesse apto a convencer seus pares do ponto de vista que defendesse. Com isso, consolidava-se uma burguesia desejosa de adquirir um saber que antes lhe era interdito



Essa “civilização da palavra” supõe, por isso, um novo ideal de educação: não mais a formação de bons guerreiros, como nos antigos tempos da aristocracia, mas a de bons oradores. Isso requer também um novo tipo de educadores, que seriam os sofistas, mestres na arte de falar bem.



Hoje a palavra “sofista” virou sinônimo de demagogo e “sofisma” de falso argumento. A linguagem é um dos assuntos a que os sofistas mais se dedicaram, pronunciavam de forma inteligente e convincente, tornando se referências para as pessoas que conviviam com os mesmos naquela época. Eram movidos pelo dinheiro, e transmitiam sua sabedoria a qualquer um que estivesse disposto a pagar o preço, uma espécie de professor remunerado ou pedagogo. Os sofistas destinavam o seu ensino a todos os que desejassem "adquirir a superioridade necessária ao triunfo na arena política". No entanto os seus alunos provinham habitualmente das classes mais elevadas. Existiam dois tipos de alunos: os que eram provenientes de famílias abastadas e que procuravam alcançar os mais elevados cargos políticos e os que estudavam somente para se tornarem sofistas.



Os sofistas iniciavam o ensino dos seus alunos quando estes tinham cerca de 16 a 18 anos. Nesta fase, os jovens, estavam na posse de todas as suas faculdades e tendo aprendido tudo o que o modelo educativo em vigor lhes propunha. Ambicionavam aprender o que os sofistas tinham para lhes ensinar.



Os Sofistas jamais buscavam a verdade, porém tinham respostas para todas as questões baseadas simplesmente na retórica e na persuasão. Ao invés de questionar, sempre respondiam. Eram teóricos e orientavam aqueles que buscavam os seus ensinos para que os mesmos se sobressaíssem aos demais. O pensamento dos Sofistas era inquestionável, não havia espaço para discussões ou debates a respeito das coisas. Podemos observar nesta frase do texto O Pensamento Antigo: “É natural que uma pessoa se transforme em sua maneira de agir de forma semelhante à do companheiro com que convive diuturnamente”. É uma explicação direta sobre a educação, não passível de questionamento e sentencia uma direção a ser ou não tomada.



Os sofistas eram professores de técnicas voltadas para o êxito em situações eminentemente práticas, ensinavam o que se deveria fazer para ser virtuoso. Portanto, julgavam possuir conhecimento e serem capazes de transmiti-los: suas aulas, na forma de monólogo, eram orientadas em torno de um conteúdo pronto para ser ensinado. Para os sofistas, a educação é apenas a transmissão dos conhecimentos e habilidades destinados ao convencimento das assembléias.



A EAD contribui com um processo educativo diferenciado, que não se baseia na técnica da retórica e o processo de aprendizagem ocorre sem que haja um ensinamento explícito, ou seja, sem um professor explicador que cria discursos explicadores que intermediam o contato do aluno com o conhecimento, pois o papel do professor é de orientador, animador da inteligência e um incentivador da aprendizagem e do pensamento e não de um transmissor de conhecimentos.



Por: Alessandra Ferreira Gonçalves, Diego Buffolo Portinho, Márcia Hildilene Mathielo de Freitas, Regina Rosa Puppin e Telma Novaes Barbosa Cruz - Pólo UAB - Cachoeiro de Itapemirim-ES.










Metodologia EAD Texto 02: Método Socrático e o Ensino em EAD

Fundamento inquestionável da Filosofia, o método de ensino de Sócrates, a mauêutica, consiste em “retirar” daquele que deseja aprender a verdade que se “esconde” meio a crendice, pseudo-verdade, arrogância intelectual e no senso comum que segundo Sócrates, vamos absorvendo e reproduzindo no decorrer da nossa vida intelectual e a que, ousadamente, chamamos de conhecimento.

Pura ilusão!

O método socrático que consistia em aprofundar os questionamentos daquele que julga saber, através do processo em que uma resposta dá origem a uma nova pergunta, essa por sua vez, de maior intensidade reflexão, objetiva “forçar” aquele que julgava ser o possuidor do conhecimento a admitir e comungar daquela que foi chamada de “a máxima socrática”, sei que nada sei. Ou seja, aos poucos o pretenso sábio vai percebendo que aquilo que ele chama de conhecimento adquirido, não passa na verdade, de uma ilusão de saber , utilizando método indutivo. E aos poucos por ser questionado, incessantemente, ele percebe isso. Assim fazia Sócrates.

Precisamos considerar, no entanto, que um método como esse, requer daquele que se dispõe a enfrentá-lo muita disciplina, empenho e acima de tudo, determinação, afinal de contas essa pessoa vai se tornar o artífice principal do seu próprio aprender, em outras palavras podemos dizer que trata-se de um método de aprendizagem que depende totalmente do interesse do aluno pelo processo.Ele tem que querer questionar-se.

Algo semelhante acontece no sistema de ensino EAD, onde o aluno depende do seu empenho, disciplina e determinação, para entender o que lhe é proposto e que, da mesma maneira que no método de Sócrates o provoca inquieta e possibilita que o conhecimento verdadeiro, que no fundo é o seu interesse em aprender o que está sendo exposto, seja de fato adquirido.

Tanto método socrático, quanto no ensino em EAD o necessário é que o aluno se dedique e se entregue por completo ao processo de ensino através do engajamento pessoal o que nos faz chegar ao grande critério necessário para absorção de ambos os métodos que é o índice de adesão.

Por: Alessandra Ferreira Gonçalves, Diego Buffolo Portinho, Márcia Hildilene Mathielo de Freitas, Regina Rosa Puppin e Telma Novaes Barbosa Cruz - Pólo UAB - Cachoeiro de Itapemirim-ES.

Metodologia EAD Texto 03: Um caso na Psicanálise: A morada do saber é o inconsciente

Para Lacan, já nascemos com o saber, ele é, pois, inato .A morada do saber é o inconsciente . Ao trabalhar-se um determinado tema, o inconsciente flui o saber, simboliza o tal conhecimento .Então, compreende-se que é necessário uma orientação, uma mediação da parte do mestre para com o aluno, para que esse desenvolva habilidades e possa fazer uso de símbolos – a linguagem – para identificar tal saber que já possui.

A figura do MAIS UM, no Cartel, tem funções muito semelhantes às funções da figura do tutor em EAD. Ele vai participar do grupo de estudo – o cartel – e também aprender ainda mais sobre o tema escolhido, ao mesmo tempo em que incentiva a cada um do grupo. O tutor media a aprendizagem, suscita em cada aluno o saber que já lhe cabe. O tutor incentiva os membros do grupo de estudo a buscarem as respostas plausíveis a cada tema abordado, tendo sempre em mente que o saber produzido nunca vai estar completo, que o grupo nunca vai saber tudo. Sempre vai faltar algo mais para saber. O Cartel implica a transmissão do saber na Psicanálise, porque o trabalho próprio da Escola em sua relação com a verdade, passa pelo cartel. No cartel o grupo se reúne em torno de um tema, onde não existe o professor que transmita o saber, mas cada um produz o seu próprio produto; o professor é o MAIS UM. 

Assim, o próprio funcionamento do cartel tem, como efeito, a emergência do sujeito. Em EAD, o aprendizado se processa de igual modo . Reunimo-nos em torno de um mesmo tema; cada um de nós produz nosso próprio produto. Não existe o professor para transmitir o saber; o tutor em EAD é o MAIS UM. Ele apenas nos orienta, como no cartel. Na Psicanálise, o papel do mestre é orientar o aluno a encontrar as respostas que procura; respostas estas que estão em seu inconsciente, pois através da linguagem, a verdade começa a se instalar. A proposta do Cartel é a de uma elaboração sustentada dentro de um pequeno grupo, dentro de uma estrutura que visa se diferenciar da organização dos grupos em torno de um líder ou mestre. O saber do mestre é para ser aprendido, admirado ou tomado como um modelo de identificação. Se o MAIS UM é tomado no lugar do detentor de um saber pronto a ser adquirido, teremos as famosas “crises de cartel”. O resultado do saber só pode ser obtido se colocar os quatro na posição de MAIS UM. Essa lógica indica que não há produção de saber se o trabalhador não estiver na posição de “MAIS UM”. 

Por: Alessandra Ferreira Gonçalves, Diego Buffolo Portinho, Márcia Hildilene Mathielo de Freitas, Regina Rosa Puppin e Telma Novaes Barbosa Cruz - Pólo UAB - Cachoeiro de Itapemirim-ES.


Metodologia EAD Texto 04: Um caso na Educação e as contribuições para a EAD

Refletir a educação, os vários tipos de organização que surgiram ao decorrer dos tempos, a ocorrência do processo ensino aprendizagem e as relações interpessoais que perpassam por esse fazer, é alvo de discussão e estudo de muitos pensadores e filósofos da educação.

Com uma história inicial carregada de ideologias, a educação e consequentemente, a escola como instituição mantenedora do “saber” institucionalizado, foi organizando-se a cada período histórico de acordo com os interesses da sociedade que mantinha o domínio do poder.

Nesse contexto, convém destacar os estudos do filósofo Rancière ao investigar as contribuições do professor Joseph Jacotot ao postular as idéias de um saber libertário, no qual o aluno torna-se emancipado intelectualmente. Em decorrência da revolução de 1968 e do exílio vivido na Holanda, Jacotot enfrenta o desafio de ensinar sua língua (o francês) para alunos holandeses, embora não dominasse a língua materna dos mesmos. No entanto, com a ajuda de um intérprete e a utilização de materiais instrucionais como instrumentos de mediação da prática pedagógica, os alunos superam as expectativas do próprio mestre em relação a capacidade de aprender.

Tal experiência levou-o a transformar suas concepções pedagógicas, uma vez que tornou-se evidente que os alunos poderiam aprender sem o mestre, a partir da tensão motivada pelo próprio desejo, o que conduz a capacidade de autonomia e conseqüente emancipação do saber. Nesse processo de emancipação intelectual, o indivíduo torna-se, de fato, liberto e independente.

Ao mesmo tempo, no contexto brasileiro, o pedagogo Paulo Freire propõe um método de ensino revolucionário, baseado na dialética, que tem como princípio a máxima: “Ninguém educa ninguém, os homens se educam entre si mediatizados por seu mundo.” Tal método objetiva a autonomia do sujeito a partir da análise e conscientização da realidade, em contraposição à uma educação “bancária”, que não permite a integração dos saberes com a vida.

Na atualidade, a constatação de Jacotot, apresentada por Rancière, bem como as contribuições do método pedagógico proposto por Paulo Freire podem ser utilizadas para refletirmos sobre o papel da EAD. Partindo do pressuposto que o “aluno” é partícipe do processo de aprendizagem na EAD, faz-se necessário situá-lo como dinamizador do próprio saber, a partir da autonomia na organização dos tempos, espaços e rotinas dedicadas ao estudo. Todo esse contexto, favorece o desenvolvimento de um aluno autodidata e consequentemente, emancipado intelectualmente.

Na EAD as relações tornam-se “não hierarquizadas”, partindo da desconstituição da impostura do mestre como alguém dominante e inflexível e que entra na relação com o aprendiz como “aquele que sabe”. Assim, o papel do tutor (substituído pela postura do mestre tradicional) deve ser o de contextualizar, discutir e apontar possíveis encaminhamentos durante e após o trabalho já efetivado pelos estudantes.


Por: Alessandra Ferreira Gonçalves, Diego Buffolo Portinho, Márcia Hildilene Mathielo de Freitas, Regina Rosa Puppin e Telma Novaes Barbosa Cruz - Pólo UAB - Cachoeiro de Itapemirim-ES.


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mídias na Educação: Publicação de Post Texto 01-Efeitos nocivos das Redes Sociais na constituição do sujeito

Nos últimos anos, a internet tem se consolidado como umas das principais ferramentas de comunicação em todo o mundo. Nesse contexto, aliado ao acelerado ritmo de vida que dita o tempo do homem pós-moderno, as redes sociais configuram o cenário perfeito ao permitir interatividade entre os usuários para as mais distintas finalidades de trabalho, entretenimento, relacionamento, entre outros.
Em matéria publicada na revista Veja, edição 2120,de 08/07/2009,as redes sociais são apontadas com uma audiência mensal de usuários na casa dos 29 milhões. Interessante ressaltar que em nenhum outro país tais redes on line tem alcançado uma marca de tamanha magnitude como no Brasil.
Dentre as principais redes sociais utilizadas, destacam-se o orkut, twitter, facebook e sônico em virtude das mais variadas finalidades apresentadas. Assim, em decorrência da acessibilidade e das possibilidades de comunicação imediata e sem custos, é comum observar pessoas que dispõem de inúmeros contatos virtuais, mas que pouco convivem ou estabelecem relações afetivas.
Tal fenômeno tem causado um profundo sentimento de mal estar na civilização, já preconizado pela psicanálise, quando não coloca o usuário numa perigosa condição de superexposição.
Uma vez que a internet revolucionou conceitos e rompeu paradigmas quanto à noção de tempo e espaço, as redes sociais constituíram-se como um “ciberespaço de vida social”. Ou seja: o tempo no qual as pessoas não dispõem na realidade passa a ser empregado para a convivência virtual. Assim, quando não integrado ao meio em questão, o indivíduo sente-se sozinho ou dessocializado, enfim, desconstituído.
As redes sociais passam então a assumir a função de identidade, tornando-se responsável direta pela constituição do sujeito. Sujeito esse integrado a muitos contatos, porém superficiais e despersonalizados, o que cria um sentimento de solidão emocional. Tal constatação pode ser analisada em inúmeras pesquisas produzidas pela área, resgatando a tese do sociólogo americano Robert Weiss, ao afirmar a existência da solidão emocional e social, sendo a primeira marcada pela falta de relacionamentos profundos e a segunda pelo sentimento de marginalidade e pelo não pertencimento a um grupo social.
No que refere à perigosa condição de superexposição é importante afirmar a violação de privacidade por parte do próprio usuário on line ao publicar fotos, perfis ou comentários contendo informações pessoais.
Embora este artigo tenha-se proposto a destacar os efeitos nocivos das redes sociais na constituição do indivíduo, não se pode também ignorar a imparcialidade da ferramenta tecnológica em discussão. Seus efeitos sobre o indivíduo estão diretamente relacionados a forma como é administrado.

Texto 02 - A Relação Ciberespaço X Eudigital@net.com

As Novas Tecnologias trazem muitos benefícios  as práticas culturais, sendo o homem por natureza um ser social que produz cultura e essa é passada através da educação formal e ou não formal, a máquina pode ser produtora de subjetividade.
" O computador é uma máquina de cognição" (LÉVY PIERRE). Segundo Pierre Lévy a cognição é produzida pelo agenciamento homem/máquina, a partir dos efeitos inventivos registrados. Ainda é sabido e importante notar que tanto no espaço digital ou na vida real a sociedade vai ser composta por pessoas bem intencionadas e outras nem tanto, o que faz com que o Ciberespaço seja um território perigoso e requer muita atenção e cuidado, principalmente para uma geração que não sabe o que é viver sem o uso do computador e da internet. E muitas vezes esses indivíduos não tem vivencias e relacionamentos anteriores e nem o terão pois eles em sua maioria acontecem via web. Ainda na concepção de CELSO ANTUNES:
" A Internet é mais que uma nova mídia, é a mais importante da chamada Era da Informação _ trata-se de uma ferramenta a serviço de uma revolução no ensino e na vida das pessoas. Enfocando a atuação do ele   pode, por exemplo, mostra aos jornais que a informação tem diferentes abordagens cognitivas, seja observando uma tela, apreciando um texto, uma animação ou um áudio, assim sendo esse mundo digital é inegável Observando-se que as distintas formas com que os alunos utilizam computadores, desenvolvem uma relação criadora e inventiva, podendo ter outras concepções de aprendizagem que contrariam os métodos e processos da escola tradicional eles também o fazem para conhecer pessoas e ampliar suas redes sociais antes mais restrita e controlada pelos pais ou familiares, e agora quase que sem controle algum. Assim a máquina na sua relação com o homem, se torna um campo de criação de cognição, e faz com que o homem, seja membro de uma aldeia global onde se fala todas as línguas, todos podem se relacionar e cada um e todos são considerados da tribo “eudigital@net.com”, apesar de um grande número de pessoas e informações estarem interligadas a relação em seu ato acontece dada do “eu” pessoa que no momento que está utilizando a máquina se isola do resto dos familiares e dos demais que estiverem presencialmente próximo dele para sozinho relacionar-se digitalmente, tendo a oportunidade de ter um outro “eu” que pode ser o que ele quiser, assim essa relação social no ciberespaço é extremamente fascinante a todos. Pois nesse meio social diferente do que temos na vida real, podemos tudo, você quer você pode, o eu passa a ser no ciberespaço o eudigital@net.com.

Texto 03-Cibercultura e Ciberespaço

Vivemos numa sociedade em rede. Por causa disso, nos últimos anos, a palavra digital e os termos redes sociais e mídias digitais tornaram-se parte direta do vocabulário de muitas pessoas.
Redes sociais são expressões de grupos na Internet que se tornam caminho de fluxos de informação, que são repassados entre os atores que fazem parte de uma mesma rede e que vão atingindo redes cada vez mais distantes.
As atividades na rede evoluíram do simples envio e recebimento de e-mails para a era dos websites comerciais, depois, dos pessoais, e velozmente passávamos por uma revolução e evolução tamanha que muitas inovações mal foram assimiladas e já foram superadas por outras. Chegamos ao ponto em que muitos dependem única e exclusivamente da existência da rede.
O avanço tecnológico contemporâneo está transformando costumes e modos de vida, diluindo fronteiras de tempo e espaço, alterando a sociedade e, conseqüentemente, a cultura que passa a ser denominada por alguns autores como cibercultura.
A partir das interações, conexões e laços que se dão entre os indivíduos conectados pelas redes sociais on-line, vai-se formando o capital social. Este é a construção de valores dada pelas informações recebidas e transmitidas pelos atores da rede e o acesso a essas informações.
Por meio das interações que ocorrem nas redes sociais on-line, não apenas se compartilha conhecimento, mas se constrói o mesmo conjuntamente. Este é um dos princípios do conceito de inteligência coletiva defendido por Pierre Lévy, filósofo que há alguns anos vem pesquisando a cibercultura e ciberespaço.                                              
O conceito de ciberespaço e cibercultura são introduzidos pelo autor, o qual faz uma reflexão sobre estes dois paralelos, em que o ciberespaço é a comunicação virtual estabelecida através de uma rede de computadores e cibercultura aborda as implicações culturais em relação às diversas informações expostas pelos meios de comunicações, principalmente a internet.                                                                        
Pensar em ciberespaço e cibercultura é buscar entender uma nova forma de analisar a sociedade e o próprio conhecimento.